quarta-feira, agosto 24, 2005

O costume...

...parece que estava a adivinhar...o Ricardo deu barraca, os centrais não perderam bolas em zonas proibidas, mas deixam cabeçear o adversário sem oposição no 2º golo (apesar do frango, pato, peru, etc.), os latarais não cruzaram bolas, porque não subiram, o meio-campo não faz grande trabalho e os avançados (quais?) não marcaram...e sim, parou (mais uma vez!) o cérebro ao iluminado do futebol português...Palavras para quê? É um artista português!

Equívocos atrás de equívocos: começando o jogo a perder, em Itália, e tendo jogado até agora sempre com dois pontas-de-lança, porquê mudar??

E Edson, não daria melhor conta do recado do que Tello, com a mais-valia (teórica) nas bolas paradas? Assim sendo, foram duas substituições escusadas, que poderiam ter sido logo "feitas" de início, com a inclusão dos 2 jogadores na equipa titular.

Guarda-redes, a inconstância do costume: uma ou duas grandes defesas e depois...aquilo que se viu (apesar disso, nenhum dos actuais suplentes têm mais nível do que ele. Vide, por exemplo, jogo com o At. Madrid)...A defesa não defendia, o meio-campo não controlava (Vidigal chegou para aquela gente toda), na frente, muito pouco (pobre Liedson!)...agora uma opinião pessoal, aliás, duas: Douala rende muito mais na direita (apesar do golo) e Sá Pinto já não tem andamento para estes jogos.

Ah, já falei do GR, da defesa, do meio-campo e do ataque, falta o Luís Loureiro: ele jogou a quê? Desculpem lá, é que eu não percebi: defesa não foi, porque todos passavam por ele, no meio-campo também ninguém o viu a fazer o que quer que fosse...ah...era avançado da outra equipa? Com os passes "de morte", talvez...mas a culpa nem é dele, coitado, é de quem o lá pôs...

Abstraíndo-nos de tudo isto, a Udinese foi mais equipa, jogou melhor, falhou várias ocasiões flagrantes de golo...se calhar, até podíamos ter perdido por bem mais.

Apesar de normalmente os Sportinguistas tentarem dar mais uma oportunidade ao treinador, e apesar de ser fácil falar nesta altura, consegue-se ver facilmente, quer nos momentos bons, quer nos maus, que infelizmente, Peseiro não tem unhas (sequer sabugos) para tocar esta guitarra. A falta de ambição chega para clubes de meio da tabela, e às vezes até para lutar para ir às competições europeias, não para quem quer ser campeão nacional e jogar na Liga dos Campeões.

Hoje é um dia triste, para mim.

Saudações

terça-feira, agosto 23, 2005

Para hoje...

...apenas posso desejar que Deus não seja italiano...

...e que a sorte esteja do nosso lado...que o Ricardo não se lembre de atirar para o chão antes de a bola bater no chão e passar por cima dele, que os centrais não percam bolas em zonas proibidas, que os laterais consigam ir à linha e não cruzar bolas para a bancada, que o meio-campo continue a produzir o (relativamente) bom trabalho, que os avançados não falhem (muitos) golos, porque os italianos não os falham.

...Ah...e que o Peseiro não invente...o que é difícil de acontecer, infelizmente...

O que é que é preciso para ultrapassarmos a Udinese? Como disse o Rui Jorge, no último ano em que fomos campeões antes do início do jogo no Bessa, a solução é apenas esta: para ganhar, precisamos marcar mais golos do que o adversário. E, pelo que me lembro (corrijam-me se estiver errado), marcámos mais. Ganhámos. Simples e eficaz. Se o fizermos, passamos. Se não o fizermos...Taça UEFA, olá outra vez...

Saudações Leoninas. Que a força de ganhar esteja connosco.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Título de uma notícia d' "A Bola" de hoje

Deivid tem saudades do Santos e quer regressar

E depois digam que Dias da Cunha luta contra moínhos de vento...se isto não é tentativa de desestabilizar, é o quê?!!...

quinta-feira, agosto 11, 2005

Adeus Sr. futebol-espectáculo

Pedro Barbosa decidiu pôr um ponto final na carreira. Uma grande carreira mesmo.
Já vi passar muitos bons jogadores por Alvalade (e já vou à bola há uns anos valentes), mas vi poucos como o Pedro.
De génio tem tudo, podia parecer alheado do jogo, mas num ápice resolvia o jogo.
Muitos acusavam-no de não ser mentalmente forte, mas não é facil jogar perante um coro de assobios como ele muitas vezes jogava. A massa associativa do Sporting nunca lhe perdoava nada.
Se estivessemos na época dos 5 violinos, Pedro Barbosa seria o jogador que mais se assemelhava ao Vasques, já que este era conhecido como o "pintor", tal belas eram as jogadas que ele pintava. Também Pedro Barbosa pintou grandes jogadas, marcou lindos golos, e para aqueles que gostam de futebol- espectáculo como eu gosto, vai deixar muitas saudades. Vai ser difícil encontrar outro como ele.
Claro que ele não era perfeito, senão não estaria no Sporting.
Para mim foi sempre um injustiçado do futebol português e sem dúvida alguma o melhor da sua geração, mesmo melhor do que o Figo.
Obrigado por teres servido o nosso clube durante dez anos, obrigado por nos teres deliciado com as tuas grandes jogadas e golos.
Não é um adeus, mas sim um até já, porque também eu gostava de te voltar a ver no nosso Sporting.