quinta-feira, março 23, 2006

Taça de Portugal: Porto 1 - Sporting 1 (5-4 g.p.)

Mais uma vez os comandados de Paulo Bento mostraram uma excelente postura no terreno, uma grande coesão defensiva e um extraordinário espírito tanto de equipa como de sacrifício. Se é verdade que a equipa vacilou nos primeiros 15/20 minutos depois soube tomar conta do jogo e a partir daí todo o domínio que o Porto teve foi consentido, sempre com umas flechas apontadas à baliza de Vítor Baía. O resultado não espelha aquilo que se passou em campo, tudo porque uma das três equipas teve influência no resultado, e de que maneira. Falo de Olegário Benquerença e sus muchachos, claro está. Um penalty não assinalado por mão de Pepe, a expulsão de Bosingwa quando o resultado ainda era de 0-0, um fora-de-jogo não assinalado a McCarthy que não deu golo porque Ricardo esteve em grande, uns quantos foras-de-jogo mal assinalados a favor do Sporting, o amarelo despropositado a Nani e o segundo amarelo a Caneira. Se estes erros tivessem sido "corrigidos" muito possivelmente poderiamos hoje estar a reservar um lugar no Jamor.
O Sporting jogador a jogador:
Ricardo (7); Miguel Garcia (7) (Abel (6) ), Tonel (7), Polga (8), Caneira (7); Custódio (8), Carlos Martins (6) (Nani (6) ), João Moutinho (8), Sá Pinto (8) (Tello (6) ); Deivid (7), Liedson (8)
A figura: João Moutinho
O "sempre-em-pé" do Sporting voltou a fazer um grande jogou ele foi dono e senhor do meio-campo, roubou bolas, construiu jogo, foi sempre um dos primeiros jogadores a entrar nas acções ofensivas e também um dos primeiros a tentar travar as acções atacantes dos azuis e brancos. Conseguiu, ainda quando pela frente se tem adversários como Lucho González, Raul Meireles ou Paulo Assunção. Quando os jogos se decidem por penalties, não são poucas as vezes em que os melhores elementos em campo desperdiçam a grande penalidade. Ontem calhou a fava a João Moutinho, mas ele é tão novo que só tem que se orgulhar da exibição enorme que fez ontem durante 120 minutos.